MICHELLE BOLSONARO PODE SER A OPÇÃO DE BOLSONARO PARA A PRESIDÊNCIA EM 2026
Desde que assumiu a presidência do PL Mulher há um ano, Michelle tem se destacado nas bases do partido, sendo vista como um “plano B” e potencial herdeira do legado político de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente está inelegível até 2030.
Um tour político influente
A ex-primeira-dama não tem poupado esforços para solidificar sua posição, tendo visitado 20 capitais até o momento e com planos de estender suas viagens a outras sete cidades até maio. Além disso, ela começará a gravar vídeos de apoio a candidatos a prefeito nas próximas semanas, iniciando com Ricardo Nunes (MDB), o atual prefeito de São Paulo, que conta com o endosso de Bolsonaro para sua reeleição.
Michelle e o palanque evangélico
A entrada de Michelle, uma proeminente figura evangélica, na arena política tem causado preocupações no Palácio do Planalto, especialmente em um momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva observa uma diminuição em sua popularidade, até mesmo em regiões tradicionalmente favoráveis, como o Nordeste. Em resposta, Lula tem buscado fortalecer laços com o eleitorado evangélico, um grupo que anteriormente demonstrava forte apoio ao bolsonarismo.
As incertezas sobre 2026
Ainda é incerto qual cargo Michelle Bolsonaro irá pleitear nas eleições de 2026, sejam eles no Senado, na presidência ou como vice-presidente. No entanto, está claro que seu apetite pelo engajamento político só cresce, e seu nome será uma das opções nas urnas. Segundo Valdemar Costa Neto, presidente do PL, a preferência atual de Bolsonaro é que Michelle concorra ao Senado, mas reconhece que as estratégias podem evoluir com o tempo.
Ativismo e ataques políticos
Michelle Bolsonaro tem se dedicado a treinar candidatas para prefeituras e câmaras municipais, além de promover novas filiações e criticar abertamente Lula e seu governo. Suas ações visam fortalecer a base bolsonarista, especialmente entre o público feminino, indicando uma estratégia bem definida para capturar o apoio de discípulas do ex-presidente. Em eventos recentes, como os ocorridos em Maceió e Boa Vista, Michelle não hesitou em atacar o governo Lula, acusando-o de utilizar denúncias como desculpas para novas aquisições, reforçando seu papel como uma crítica feroz da atual administração.
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