Servidores de 11 agências reguladoras entram em greve e complicam vida de Lula
Os servidores das 11 agências reguladoras do Brasil anunciaram uma greve de 48 horas, marcada para os dias 31 de julho e 1° de agosto, em resposta à oferta de reajuste salarial do governo. A decisão foi tomada durante uma assembleia na noite de segunda-feira (22), onde 99% dos membros do Sinagências votaram contra a proposta. O governo havia oferecido um aumento de até 21,4% em duas etapas, com distribuições previstas para janeiro de 2025 e abril de 2026, o que foi considerado insatisfatório pelos servidores.
A greve deve impactar serviços essenciais como fiscalização e controle nos setores de energia elétrica, água, telecomunicações e transportes. Os trabalhadores argumentam que o aumento proposto não cobre as defasagens acumuladas ao longo dos anos nem equipara seus salários aos de outras carreiras do Ciclo de Gestão federal. Essa insatisfação reflete a falta de reconhecimento e valorização profissional, levando os servidores a recorrerem à paralisação como única alternativa.
A paralisação pode trazer consequências significativas para a economia e a vida cotidiana da população, já que as agências reguladoras desempenham um papel crucial no funcionamento do país. A greve, que ocorre em um contexto de longa demanda por melhorias salariais, espera alertar a sociedade e o governo sobre a importância de valorizar esses profissionais.
Os funcionários das agências esperam que esta medida extrema leve a uma solução que atenda às suas reivindicações, evitando maiores prejuízos para a população. Resta aguardar os próximos passos do Sinagências e do governo para resolver a crise. (Fonte: portalnovonorte.com.br).
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