Ricardo Nunes vai a Aparecida agradecer reeleição
Reeleito prefeito de São Paulo no domingo (27), Ricardo Nunes (MDB) foi à cidade de Aparecida, no interior de São Paulo, agradecer a vitória na eleição municipal nesta segunda-feira (28) e disse que só vai começar a promover mudanças no secretariado para o novo mandato a partir de dezembro.
Acompanhado da esposa, Regina Nunes, o prefeito de São Paulo visitou a Basílica de Aparecida e afirmou que criou um grupo de trabalhado comandado pelo secretário de governo Edson Aparecido (MDB) para estudar possíveis mudanças nas principais pastas.
“Em dezembro a gente vai começar a sentar, eu estou montando um grupo de estudo das nossas propostas, para análise do desempenho dos secretários, das ações que a gente vai desenvolver nos próximos quatro anos, onde precisa reforçar. A gente precisa ver a análise econômica do país, a perspectiva de arrecadação dos próximos quatro anos”, afirmou.
Com 12 partidos na coligação que o reelegeu prefeito, Nunes disse que não tem grandes mudanças em mente na equipe de secretários por ora.
“O União Brasil, o Podemos, o Republicanos, o PL, eles já fazem parte do governo hoje. O que a gente tem é uma continuidade do que foi construído em 2020, evidentemente nomes podem surgir como opção, a gente vai analisar, mas a escolha final vai ser sempre minha, porque o povo vai cobrar de mim. Mas não deve haver muitas mudanças, não. Em governo que está indo bem não se mexe muito”, afirmou.
Nunes informou que as prioridades nos primeiros cem dias de governo é acelerar a entrega de equipamentos que estão em obras, como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).
Ele disse ainda que tem o desejo de retomar o programa ‘Prefeitura Presente’, em que o prefeito passa um dia inteiro em determinados bairros da periferia.
Sobre um possível aumento da tarifa de ônibus na cidade, o prefeito disse que deseja manter o valor de R$ 4,40 congelado por mais um ano, mas que vai analisar as planilhas de custos do sistema municipal para tomar uma decisão no próximo mês.
“Meu desejo é manter [a tarifa congelada], mas eu preciso também ter a responsabilidade, como gestor, de manter o equilíbrio fiscal e não tirar da saúde, da educação, do transporte ou tirar do transporte para outra área. Então, em dezembro, havendo possibilidade, a minha vontade é manter. Se por acaso a gente não tiver possibilidade, aí eu vou explicar para a sociedade”, declarou. (com informações do G1)