No Japão pilotos se apresentam bêbados para voo, são demitidos
A Japan Airlines, ou JAL, punirá sua CEO Mitsuko Tottori, o presidente Yuji Akasaka e outros três executivos por um escândalo ocorrido no final do ano passado, quando dois pilotos beberam mais álcool do que o permitido pelas regras internas, um dia antes de assumir o comando de um voo no ano passado. A informação foi confirmada por representantes da JAL.
Tottori e Akasaka terão um corte salarial de 30% por dois meses como forma de punição pelos atos de seus subordinados, e como responsáveis pelo gerenciamento da companhia.
Durante uma verificação pré-voo de rotina, o nível de teor alcoólico encontrado em seus organismos estava acima do tolerável. O regulamento interno da JAL proíbe o consumo de álcool dentro de 12 horas do embarque.
Alguns gerentes tiveram cortes de salários de até 20% por um período de três meses, em 2018, depois que um piloto apareceu para um voo de Londres para Tóquio com excesso de álcool no organismo. Ele foi posteriormente preso. Um dos principais gerentes envolvidos na época foi Akasaka, atual presidente da companhia, que perderá o cargo acumulado de supervisor de medidas de segurança.
Na última sexta-feira (31), a JAL apresentou ao Ministério dos Transportes medidas para evitar que isso aconteça novamente, como elaborar uma lista de tripulantes que costumam beber muito e ficar de olho neles.