Jornalista português detido em Guarulhos
Sérgio Tavares foi detido ao chegar para cobrir evento de apoio a Bolsonaro em 25 de fevereiro de 2024
Ao desembarcar no Brasil no dia 25 de fevereiro para cobrir um ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o jornalista português Sérgio Tavares foi detido em uma movimentação atípica da Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos. A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, sob requisição do Deputado Ubiratan Sanderson (PL/RS), pode convocar Tavares para prestar esclarecimentos sobre o incidente.
Segundo o documento apresentado por Sanderson, a convocação visa entender as circunstâncias da detenção de Tavares, que ocorreu em um contexto de cobertura jornalística, num possível ato de intimidação política ao profissional. O deputado argumenta que é essencial avaliar as alegações de abuso de autoridade relacionadas ao caso, considerando sua relevância para a segurança pública.
O Regimento Interno da Câmara confere à comissão o papel de receber e investigar denúncias que possam afetar a segurança pública. Além disso, destaca a importância da colaboração com entidades não-governamentais, incluindo a imprensa, para a realização de seus trabalhos.
Agora, o requerimento precisa ser aprovado pelo Colegiado para que o jornalista tenha a oportunidade de expor os detalhes de sua detenção. Este caso atrai atenção não apenas pela figura do jornalista detido, mas também pelo impacto que tais ações podem ter na liberdade de imprensa e no exercício jornalístico no país.
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