Em parceria com a Prefeitura, governo do Estado entrega equipamento inédito para acolher pessoas em situação de rua no inverno
A cidade de São Paulo conta com mais um espaço para acolher pessoas em situação de rua durante o inverno na região central. Até pelo menos o dia 30 de setembro, o Serviço Estadual de Acolhimento Emergencial receberá, prioritariamente, famílias com crianças, idosos, pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, que sejam encaminhadas pela Prefeitura de São Paulo.
“É um bom exemplo de como a gente deve tratar a questão das políticas públicas. Governo do Estado trabalhando junto com a Prefeitura. Quando a gente une forças, consegue dar um resultado maior. Acho que o trabalho conjunto entre o governo do Estado e a Prefeitura é fundamental”, disse o prefeito Ricardo Nunes ao conhecer o equipamento nesta quarta-feira (2), ao lado do secretário de Desenvolvimento Social do Estado, Gilberto Nascimento, e do secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Carlos Bezerra.
Durante a visita, o prefeito ressaltou que atualmente, a cidade oferece 354 serviços de acolhimento para população em situação de rua em diversas tipologias e modalidades, contabilizando 23.617 vagas no total. Somente em hotéis, são 4.052 vagas ofertadas. O repasse mensal para os serviços destinados a essa população é de R$ 34,6 milhões.
O encaminhamento para o novo equipamento é feito pelas equipes da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) que atuam nos Centros Pop, Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) e Ampara SP.
O Serviço Estadual de Acolhimento Emergencial tem capacidade para até 50 pessoas e conta com suporte de profissionais do serviço social e equipe técnica. Os acolhidos recebem alimentação, pernoite e participam de atividades socioeducativas. Quando é o caso, são encaminhados para a rede de saúde e outras políticas públicas.
O Governo do Estado investiu R$ 1,3 milhão no novo serviço, que permanecerá aberto ininterruptamente até 30 de setembro de 2023 e funciona das 18h até 8h da manhã do dia seguinte – a partir de 2024, ficará aberto de 1 de junho a 30 de setembro. O espaço está tipificado como serviço de referência e apoio à gestão municipal.
“A cidade de São Paulo é o território com maior número de cidadãos que buscam acolhimento e suporte do poder público. O Governo do Estado está investindo para apoiar a capital a vencer esse desafio e a transformar histórias por meio de um serviço humanizado”, disse o secretário de Desenvolvimento Social do Estado, Gilberto Nascimento.
O prédio tem espaço de convivência, brinquedoteca, dormitórios, cozinha, refeitório, depósito, banheiros com chuveiros, serviços de lavanderia, sala de atendimento psicossocial individual, sala para atividades coletivas e setor administrativo. Tudo isso com acessibilidade para incluir pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos.
Os acolhidos recebem jantar e café da manhã e contam com quartos individualizados para famílias e espaço de recreação para crianças. Também podem guardar seus pertences, incluindo carrinhos, e há espaço adequado para os pets.