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Donald J. Trump, 78, tomou posse nesta segunda-feira (20) como o 47º presidente dos Estados Unidos em uma sessão fechada no Capitólio, devido ao frio intenso em Washington – foi a 3ª vez na história que a cerimônia não foi ao ar livre por causa do clima extremo. “A era de ouro da América começa agora”, disse Trump ao iniciar seu discurso de posse.
“Daqui em diante, nosso país vai florescer e ser respeitado em todo o mundo. Não permitiremos que tirem vantagem de nós novamente. Em todos os dias do meu governo, colocarei os Estados Unidos em primeiro lugar.”
“Aquele que desejam interromper nossa causa tentaram me aprisionar e até mesmo tirar minha vida”, disse, relembrando a tentativa de assassinato que sofreu durante a campanha. “Mas ela foi salva por uma razão. Fui salvo por Deus para que eu pudesse tornar a América grande novamente”, disse, sob fortes aplausos dos presentes.
“Não esqueceremos nossa Constituição e não esqueceremos nosso Deus”, disse Trump. “Voltaremos a ser um país da manufatura, e temos algo que nenhum país jamais terá: as maiores reservas de gás e petróleo do mundo – e nós vamos usá-las”, enfatizou o presidente, prometendo derrubar medidas de combate à mudança climática de seu antecessor.
O republicano também prometeu “acabar com a censura e restaurar a livre expressão” nos EUA, em provável referência ao discurso de Musk e de outras figuras do trumpismo de que redes sociais censuram ao combater notícias falsas.
“Como em 2017, vamos construir as Forças Armadas mais poderosas do mundo, cujo sucesso será medido não apenas nas batalhas que vencemos, mas nas guerras que encerramos e, talvez mais importante, nas guerras nas quais não nos envolveremos”, disse Trump, reforçando sua posição isolacionista. “Meu maior legado será o de um pacificador e unificador.”
Trump também prometeu, como havia dito antes, mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América. O presidente voltou a dizer que o Canal do Panamá deveria pertencer aos EUA novamente, acusando a China de ter controle demais sobre a via.
Antes do discurso, o republicano jurou sobre duas Bíblias. “Eu juro solenemente que executarei fielmente o cargo de presidente dos EUA e, da melhor forma possível, preservarei, protegerei e defenderei a Constituição americana”, declarou, conforme determinado pela Constituição.
Uma das Bíblias usadas foi dada a ele pela mãe em 1955, para marcar a sua formatura na Escola Primária da Igreja Presbiteriana Primeira, em Nova York.
A outra escritura era a Bíblia de Abraham Lincoln, usada pela primeira vez pelo 16º presidente dos Estados Unidos durante a posse, em 1861. Desde então, ela foi usada três vezes: duas pelo ex-presidente Barack Obama (2009-2017), e uma pelo próprio Trump, em 2017. A Bíblia faz parte de coleção da Biblioteca do Congresso.
Após o juramento, o republicano faz o primeiro discurso à nação do seu segundo mandato na Casa Branca.
O agora ex-presidente Joe Biden participou da cerimônia, cumprindo uma tradição de o mandatário cessante estar presente no ato que confirma a entrega do cargo para o sucessor. Isso marca uma diferença para 2021, quando Trump se recusou a admitir a derrota para o democrata e faltou ao evento.
Trump promete deportar ‘milhões’ de imigrantes em situação irregular: ‘estrangeiros criminosos’ O presidente disse ainda que vai decretar emergência na fronteira com o México
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta segunda-feira (20/1), em seu discurso de posse, que vai deportar “milhões” de imigrantes em situação irregular. Primeiramente, vou decretar emergência nacional em nossa fronteira sul. Todas as entradas ilegais vão ser bloqueadas imediatamente e iniciaremos o processo de envio de milhões e milhões de estrangeiros criminosos para os locais de onde vieram”, afirmou o presidente republicano.