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Lula deve ficar fora do ato das centrais sindicais em 1º de maio.

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou a aliados que não participará de nenhum ato convocado por centrais sindicais na próxima quinta-feira (1), Dia do Trabalhador, incluindo o tradicional ato organizado em São Paulo, ao qual compareceu nos últimos dois anos.

A justificativa do presidente é que ele só iria se fosse possível comparecer a dois atos. Um deles é o da capital paulista, coordenado por cinco centrais, incluindo a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). O outro, o de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

No ano passado Lula esteve nos eventos. O das centrais em São Paulo, ocorrido em Itaquera, ficou marcado pelo esvaziamento, com um público de 1.635 pessoas, de acordo com um levantamento da Universidade de São Paulo (USP). Em seu discurso, o petista chegou a cutucar o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, dizendo que o ato foi “mal convocado”.

Para amenizar a ausência, Lula deve receber, na próxima terça-feira (29), sete centrais sindicais após uma marcha convocada por elas, em Brasília. Ao final de uma plenária e da marcha, uma pauta de reivindicações será apresentada ao presidente, no Palácio do Planalto. Antes, o documento também será entregue à Câmara dos Deputados e ao Senado.

Lula também cancelou uma visita que faria na quarta-feira (30) a uma comunidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), em Ortigueira (PR). Segundo o MST, uma nova data será definida. A viagem do presidente seria para o anúncio da criação de um assentamento para as mais de 400 famílias do grupo.

Esta seria a segunda agenda de Lula com o MST neste ano. Em março, participou de um ato em um acampamento do movimento no Acampamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio (MG).