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Juíza federal mais nova do país é mineira e atleticana: Luísa Militão

Aos 25 anos, ela assume uma vaga no Tribunal Regional da 1ª Região, Vara Única da Subseção Judiciária de Ilhéus, na Bahia.

A jovem Luísa Militão Vicente Barroso fez história e virou a juíza federal mais nova do país. Com apenas 25 anos, ela foi aprovada em três dos mais disputados concursos brasileiros e acabou sendo nomeada como Juíza no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Ela será responsável pela Vara Única de Ilhéus, na Bahia.

Nasceu em Inhapim, Vale do Aço

Natural de Inhapim, no Vale do Aço, Luísa Militão mudou-se para Viçosa, também em Minas Gerais, onde concluiu o ensino médio e formou-se em Direito. Nas redes sociais, ela mostra sua rotina de estudos e momentos da vida normal de uma jovem de 25 anos, a diferença é a quantidade de concursos em que ela foi aprovada em curto prazo de tempo; entre eles o Ministério Público, Defensoria e o Tribunal Federal. Este último, ela diz, marca sua aposentadoria precoce na vida de concurseira, apenas aos 25 anos.
“Nem nos meus melhores sonhos eu ousei imaginar que seria aprovada nas 3 carreiras jurídicas, muito menos aos 25 anos, fechando com chave de ouro esse ciclo. Vem aí a aposentadoria dos concursos! Obrigada justiça federal, e que venha o trabalho”, diz.
Em uma de suas postagens, ela lembra que os resultados que vieram surgindo após a prova fizeram crescer nela a expectativa de ser de fato aprovada. Mas que passou por alguns sustos pelo caminho ao ser reprovada em uma das etapas, quando precisou recorrer à banca para continuar no páreo.
Em suas redes sociais ela agradece à família, aos amigos e à Universidade Federal de Viçosa, de onde, segundo ela, vem sua inspiração para os estudos. “Foram anos de muito esforço e dedicação, provas, viagens, surpresas. Disciplina e fé acima de tudo. Sempre norteada pelo lema da UFV, minha alma mater: “Estudar, saber, agir, vencer”. Pessoas muito especiais, de longe e de perto, conseguiram tornar tudo mais leve. Meu muito obrigada a cada um de vocês (que sabem quem são). Obrigada 2024, bem-vindo 2025. ‘Ediscere, scire, agere, vincere’”, conclui.

com informações do jornal O Tempo