Morre Diana, voz referencial da canção sentimental brasileira dos anos 1970
Cantora e compositora carioca de temperamento quente, Diana foi uma das vozes mais populares da canção sentimental brasileira da década de 1970.
Falo da canção romântica pós-Jovem Guarda, habitualmente rotulada de cafona pelas elites culturais, mas amada pelo povo que tornou o álbum Diana, lançado pela artista em 1972, um dos blockbusters daquele ano no mercado fonográfico nacional por conta de sucessos como Ainda queima a esperança (Raul Seixas e Mauro Motta, 1972) e Porque brigamos, versão em português de I am.. I said… (Neil Diamond, 1971) escrita por Rossini Pinto (1937 – 1985).
Neste mesmo disco de 1972, produzido por Raul Seixas (1945 – 1989), Diana gravou Tudo que eu tenho, versão em português de Everything I own (David Gates, 1972) escrita pelo recorrente Rossini Pinto. A versão do hit da banda norte-americana Bread reverberou após 34 anos na trilha sonora do incensado filme O céu de Suely (2006) na voz de Diana. Aliás, Ana Maria.
Na certidão de nascimento, constava o nome de Ana Maria Siqueira Iorio (2 de junho de 1948 – 21 de agosto de 2024). Em anos recentes, a cantora acrescentou um h ao nome artístico e passou a se apresentar como Dianah.