Israel examinará ‘todas as opções’ para libertar reféns do Hamas
Mais cedo, o Exército de Israel advertiu os habitantes da Faixa de Gaza que o território agora é um ‘campo de batalha
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (28) que o país vai analisar “todas as opções” para libertar os mais de 220 reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas na sua violenta incursão em Israel em 7 de outubro.
As autoridades vão “esgotar todas as opções para trazê-los [os reféns] para casa”, declarou Netanyahu, depois de o braço militar do Hamas ter dito que estava disposto a soltá-los em troca da libertação de todos os prisioneiros palestinos detidos em Israel. Até o momento, o líder israelense não mencionou nenhum acordo de troca.
Durante a mesma entrevista coletiva, Netanyahu disse que Israel tem o Exército “mais moral do mundo”. “Nós nos preocupamos com os civis, ao contrário dos nossos inimigos, que cometem crimes contra a humanidade e se escondem em hospitais e usam civis como escudos humanos”, afirmou.
Netanyahu disse ainda que “a guerra na Faixa de Gaza será longa e difícil”, mas que os israelenses estão prontos para enfrentá-la. “[O Exército israelense] vai destruir o inimigo em terra e debaixo da terra”, disse, em alusão à rede de túneis pelos quais, segundo Israel, o Hamas burla o bloqueio ao território palestino.
Mais cedo, o Exército de Israel deu um alerta a todos os habitantes da Faixa de Gaza e afirmou que toda a região agora é um “campo de batalha”. A manifestação surge no momento em que Israel intensifica a sua ofensiva contra o grupo terrorista Hamas no território palestino.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que “o chão tremeu em Gaza” e que a guerra contra o Hamas havia entrado em uma nova fase. O bombardeio, descrito por moradores de Gaza como o mais intenso até agora na guerra, derrubou a maioria das comunicações na área, um enclave com 2,3 milhões de habitantes.
(com informações do R7)