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SÃO PAULO; VACINA CONTRA A DENGUE COMEÇARÁ NAS ESCOLAS

Prefeito Ricardo Nunes disse que inicialmente as doses serão aplicadas no público-alvo de 10 a 14 anos

São Paulo  –  A cidade de São Paulo está entre os municípios que serão contemplados com doses da vacina contra a dengue. De acordo com o prefeito Ricardo Nunes, neste primeiro momento, os imunizantes serão aplicados nas escolas, em crianças de 10 a 14 anos.

“Chegando a vacina, vai ser aplicada na população de 10 a 14 anos, e a gente vai aplicar nas escolas por conta do público-alvo, e nas regiões de maior incidência. Itaquera, por exemplo, é uma região de alta incidência, vai ser uma das regiões onde terão as escolas sendo atendidas com as vacinas para as crianças”, informou o prefeito.

A sinalização do Ministério da Saúde sobre a distribuição das vacinas para a cidade de São Paulo vem após quatro ofícios encaminhados ao órgão pela Prefeitura, em que foram solicitadas as doses da vacina contra a dengue.

Desde janeiro, a Prefeitura vem adotando uma série de medidas contra a doença e está investindo R$ 240 milhões em diversas ações em toda a cidade, como aumento de 2 mil para 12 mil agentes de saúde, uso de drones para aplicação de larvicidas em locais de difícil acesso e ampliação do horário de funcionamento das Assistência Médica Ambulatorial (AMAs).

Com toda a estrutura preparada para o início da vacinação, a Secretaria Municipal da Saúde agora aguarda as diretrizes do Programa Estadual de Imunizações (PEI), bem como o próprio repasse do imunizante pelo Ministério da Saúde para iniciar a aplicação.  O planejamento inicial é fazer a imunização nas escolas. No entanto, a cidade aguarda o documento técnico do Programa Estadual de Imunização com as orientações de operação sobre a vacinação.

A cidade de São Paulo decretou estado de de emergência em 18 de março. Com isso, ficam autorizadas a adoção de todas as medidas administrativas necessárias à contenção de arboviroses, em especial a aquisição de insumos e materiais, a doação e a cessão de equipamentos e bens; a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial; a prorrogação, na forma da lei, de contratos e convênios administrativos que favoreçam o combate ao mosquito transmissor dos vírus da dengue e de outras arboviroses, a assistência à saúde dos pacientes acometidos por essas enfermidades e as ações de vigilância epidemiológica, de acordo com a necessidade apurada pelas áreas técnicas da Secretaria da Saúde.

Medidas antecipadas

Mesmo antes do decreto, o prefeito Ricardo Nunes vem adotando uma série de medidas que permitiram à cidade manter o índice de mortes abaixo dos números nacionais e estaduais.

No último dia 13, o prefeito anunciou mais um incremento de R$ 240 milhões no investimento na intensificação das ações de combate à dengue, que incluem a ampliação do horário de funcionamento das AMAs, contratação de 500 médicos para reforçar o atendimento nas unidades de saúde, mais 30 caminhonetes para nebulização e a inclusão de 3.200 agentes do (POT) Programa Operação Trabalho, 100 em cada uma das 32 subprefeituras, para intensificar os trabalhos realizados pela Prefeitura no combate à dengue. Leia mais aqui.

No início do mês, a Prefeitura já havia dado início à utilização de drones para eliminar focos do mosquito da dengue com larvicida. Eles se somam aos 26 drones já utilizados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) para o monitoramento de imóveis e terrenos com possíveis focos do mosquito da dengue que os agentes de saúde não conseguem acessar, como telhados de casas, lajes, galpões e outros pontos com acúmulo de objetos em terrenos baldios.  Veja mais aqui.

Em janeiro, a Prefeitura reforçou em seis vezes do número de agentes nas ruas, que passou de 2 mil para 12 mil. Veja mais aqui.

Para fiscalizar possíveis focos de dengue na cidade, os cidadãos podem fazer a solicitação por meio dos canais oficiais da prefeitura 156 ou diretamente no site.

(Agencia ANVA, com informações da prefeitura de São Paulo)